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Evento de roque de empresa grande de telefonia celular - parte 2 de 3

parte 2 de 3

Chácara do Joquei, amendoins e caos.


Chegamos na chácara no momento exato. Muitas pessoas na rua de acesso. Uma garota transtornada tenta brigar com um taxi, ou com um poste, não me recordo. É contida por policiais, ou taxistas. Ambulantes, cambistas e pessoas de preto se misturam numa massa amorfa. Fazemos nosso melhor e conseguimos, enfim, achar a entrada. Entramos. A Cachorro Grande já tocou, e as demais bandas das seletivas regionais também já haviam finalizado seus shows. Todos tremendamente horríveis, ou comuns, decerto, pois a hedionda Cartolas acabou a noite coroada campeã do arremedo de festival paralelo. Ganharam a gravação de um disco, 2 videoclipes e uma Van adesivada. Espero que se mudem para São Paulo, com sua recém-ganha Van adesivada. As pessoas es São Paulo parecem mais tolerantes com bandas ruins que baseiam seu som em clichês batidos da década de setenta. Não, esse é um espectro muito amplo para esta banda. Seriam clichês batidos dos Rolling Stones, mais especificamente. Cachorros grandes cover. Nenhuma novidade. Há dúzias de bandas de pseudo-mods em porto alegre. Alguma acabaria conseguindo algo, pela insistência.

Ouvimos, forçosamente, ao hediondo show da Good Charlote. Punk-Rock adocicado na sua pior forma. Mas, uôu, o guitarrista usa uma fantasia com máscara. Radical. O ponto baixo dos shows. Aliás, o único. Dali em diante, todos shows seriam memoráveis, até mesmo o experimentalismo estupefaciente da nova banda do Mike Patton, os Fantomas. Me assusto um pouco com as músicas que não respeitam nenhuma linearidade melódica, e com os latidos e gritos de menina morrendo do sr. Ex-faith no more. Já que ele tava ali, bem que ele podia tocar algo do Angel Dust, ou Epic. Nada disso importa, pois estamos guardando nosso lugar na frente do palco para o show doce dos lábios flamejantes.

Ah, sim. Os shows ocorriam em dois palcos, um em cada extremo do local. Enquanto uma banda toca, o palco vazio é preparado para a outra, e alguns com um senso de propósito mais aguçado já guardam seus lugares, o mais perto possível do palco. Nos tínhamos um propósito, e cumprimos ele com sucesso.

Me dei conta disso ao ver, a quatro metros de mim, o excelente show dos Sonic Youth. Não poderia ter sido melhor. Mais sobre questões de posicionamento, abaixo.

No final, a sensação de propósito atingido, a o vontade irrefreável de sentar em uma colina afastada e assistir, ao longe, o último show da noite, da por mim semi-desconhecida Nine Inch Nails.

Nada Disso.

O Último show da noite

Não tenho mais ligamentos. Meus tendões estão amortecidos. já pararam de doer, estão no estágio superior à dor. O próximo passo é a amputação dos membros inferiores. Isso têm que acabar. Mal consigo caminhar, após 3 horas de comunhão com Flaming Lips, Sonic Youth, bichos de pelúcia, sexo com guitarras e milhares de pessoas à volta. Isso tudo é esquecido frente ao impacto da cachoeira horizontal de luzes e formas geométricas ameaçadora e ofensivamente iluminadas vindas do palco, acompanhando as guitarras e baixos e batidas e ruídos aleatórios em volume insano, dos Unhas Longas, de NOVE polegadas.

NIN fudeu com meu crânio. Fui obrigado a ficar de pé e me sacudir erraticamente, tentando seguir o ritmo alucinado da mistura de hardcore, porn-core, eletrônico e industrial (sim, tudo é industrial). Á uma distância segura, claro. Nunca encontraria determinação, àquela hora, naquele estado. Não me preocupava mais com as pernas. Me preocupava apenas em não ser cegado pela maior quantidade de luzes juntas desde, ãhn, sempre. O som me agredia e me estapeava a cara, e me desafiava, e me dizia vai, senta, tenta sentar, eu te desafio. me ignora, dizia a maçaroca sonora. Enfim, não achei palavras na hora, não tentarei mais. Me senti violado. de surpresa. Me senti voltando da escola do rock, após minha aula com o professor Jack Black, e sendo puxado para um beco escuro. Violado por sons grotescamente aterradores e luzes alienígenas.

Chega.

Flaming Lips: doce. doce doçura. docemente doce. deixei uma garota assistir à parte do show na minha CACUNDA, contagiado pela atmosfera docemente doce do show. Excelente. curto, porém. Estava à 2 pessoas da grade. nunca assisti à um show tão de perto, pelo que me recordo.

O mesmo, em termos de posicionamento, vale para o show dos jovens sônicos. guitarras, muitas guitarras. uma loja de guitarras. E nunca vi ninguém lidar tão bem com elas. Filhos da puta, todos eles. O melhor show.

Ah, devo citar a Nação Zumbi. Primeiro show que assisto deles. Muito peso na percursão ao vivo. Percursão ao vivo detona bolas, que o diga o cordel do fogo encantado.

Acabou, enfim. Todos, aparentemente hipnotizados pelo estupro coletivo, se dirigem vagarosamente para a saída, enquanto o retardado, aquele, da mtv, anuncia a banda vencedora. Nos olhamos, em expectativa, pensando que grande piada seria se os Cartolas ganhassem. Ah, obrigado, Douglas, por ter levado um supermercado dentro do casaco. Não sei o que eu faria sem os pontuais mantimentos. Acho que eu teria desmaiado, durante o NIN, se não fosse o chocolate.


O Taxista.


Nãh, não vou falar do taxista. Ele só era meio rude, mas devia estar com sono. Acho que os são-paulinos têm essa dualidade de comportamentos como algo natural. Lembro, agora, da excelente resposta à pergunta, feita ao atendente do boteco aonde comemos pasteis, na chegada, em relação à existência ou não de cardápio, no local. Não, disse ele, e se virou, sem nem ao menos apontar a relação de preços, quase apagada na parede. Deveras engraçado.

Ao menos o taxista ganhou o resto de chocolate, que deve ter escapado do bolso do Douglas, em um momento de descuido. Chocolate e o fedor insuportável dos peidos do Renan. Acho que entendo o seu mau humor, agora.

Dormimos na sala, em um colchão + almofadas bem confortáveis, para nosso estado de costas moídas e não-existência de ligamentos e tendões. Espero que não tenhamos roncado.

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Evento de roque de empresa grande de telefonia celular - parte 1 de 3

Prólogo.


No aeroporto, embarcando, ainda não nos damos conta da magnitude do que está por vir. Na verdade, retrospectivamente, não nos daremos conta, até botarmos os pés no chão enlameado da Chácara do Jockey, quase 24 horas depois. Embarcamos embalados por músicas, individualmente. Ápice do individualismo musical, cada qual com seu discman. Excelente. Bons cds me acompanhavam. Molho meu moleton na pia do banheiro do aeroporto, pela segunda vez. A mancha lembra um búfalo avançando, irascívelmente. Uma foto é tirada. Pura Arte. A peça de vestimenta não voltaria de São Paulo. Alguma coisa tinha que ser deixada para trás, em tributo aos deuses do roque e do ruído em geral. Me protegeu bem do frio, enquanto esteve comigo. E, sim, o frio foi cortante.


Embarcamos, com nossas passagens impressas em folhas de papel A4. Ganho amendoins e suco de manga. Excelente. O Ônibus-que-voa chega rápido em São Paulo. Mal consigo ler. Duração do vôo: pouco mais do que o The Earth Is Not A Cold Dead Place. Quando inicio a audição do Will Oldham, a forte turbulência nos avisa que estamos chegando. Impossível dormir, os bancos não deixam o ângulo reto, e estão claramente amontoados o máximo possível uns sobre os outros. Linhas aéreas inteligentes. Estou feliz por ter pago pouco mais de cem reais, e ainda ganhei amendoins e suco de manga. Excelente. Uma das componentes da frota mais jovem das linhas aéreas usa a roupa mais futurista já vista em uma atendente de bordo. Deve ser parte do plano de imagem da companhia. Sim, essa linha aérea realmente é inteligente e jovial.


Sábado, 4 da manhã.

Após algumas dificuldades (um leve atraso do ônibus da gol, principalmente), rumamos de Guarulhos para o metropolitano aeroporto de Congonhas. São quatro e meia quando consigo, após o vôo e a espera no exterior do aeroporto, junto com outros passageiros mais raivosinhos pelo atraso, realmente repousar, sorvendo um doce Valv pelos canais auriculares. O banco do ônibus será o local mais confortável dos próximos dois dias. Nenhuma reclamação em relação à isso. Tudo é bom.

O aeroporto de Congonhas é hostil. Chegamos lá por volta das 5 da manhã. Poucas pessoas no aeroporto, a maioria tentando repousar em cadeiras minúsculas e, aparentemente, desconfortáveis. Um nigeriano de 2 metros dorme com as pernas sobre a mala. Se ele consegue dormir naquelas cadeiras, qualquer um consegue. Japonesas já estão por todo lugar. Japonesas e seus olhares servis e lascivos. Douglas e Renan se encantam com a aura de mistério oriental. Eu também, devo dizer.

Tentamos dormir, após algum reconhecimento das cercanias, em uma das esparsas fileiras de cadeiras. O saguão está na penumbra, algumas luzes estão acesas, apenas. Sentamos e tentamos nos aconchegar. Todas luzes do saguão se acende. Olho para o teto, ofuscado. Câmeras no teto. Não gostam de mendigos no seu aeroporto imundo. Mando um dedo médio para a câmera e me encolho na cadeira.

Acordamos as 6 da manhã, com as costas moídas. Caminho pelo aeroporto, tentando espantar o sono, ouvindo o nº 4. Entro no Brasif, recém aberto. Vejo bolas de basquete. Vou ao mostruário de maquiagem e tento passar base e sombra no rosto. Tudo para me manter acordado, e talvez ser expulso da loja (o que também pode ser encarado como um meio de me manter acordado).

Nosso generoso anfitrião nos espera em seu apartamento, nas entranhas de São Paulo. É cedo demais para irmos incomodá-lo, porém. Após uma rápida coleta de informações no balcão destinado para isso, vamos atrás da parada do ônibus Pinheiros, que nos deixaria o mais perto possível de nosso destino e local de descanso. Recebemos olhares de estranhamento cada vez que falamos parada. Ponto de ônibus? Semáforo? Tento aprender o dialeto. A comunicação é dificil. Todos imigrantes com os quais nos deparamos, nas lides diárias, por lá, falam de modo ininteligível, à primeira impressão. Demoro para entender o que o cobrador (extremamente simpático o cobrador. É totalmente aleatória, a simpatia ou não dos habitantes desta cidade. Conhecemos, no mesmo dia, o cobrador mais simpático e o taxista mais antipático) fala, mas conseguimos comunicar nossa intenção de descer na esquina das avenidas Cidade Jardim e Brigadeiro Faria Lima. Ele, solicitamente, nos avisa com um sorriso, ao chegarmos no destino.


Descemos. O céu está nublado, como esperávamos, e a temperatura está incrivelmente agradável. Porto Alegre é o pior lugar do mundo no verão, sem dúvida. Mas tergiverso. São sete da manhã, e não nos parece razoável acordar nossos anfitriões antes da nove horas, é o que nos indica o senso comum. Caminhamos pelas redondezas, em busca de comida, charutos e alguma bebida matinal. Avaliamos garotas na rua. São Paulo tem uma quantidade surpreendente de garotas agradáveis ao olhar, à seu modo. Isso que as modelos, todas, deviam estar dormindo, ainda.

O café da manhã tem lugar no boteco (e essa palavra nunca foi usada com mais propriedade. O verdadeiro boteco. Pinga sendo servida as 7 da manhã, para três fregueses, aparentemente assíduos, pois o calado atendente confraterniza com eles como se fossem colegas de escotismo), enfim, no boteco na esquina da rua em que ficaríamos hospedados. Comemos, eu e renã, o melhor pastel de queijo das nossas vidas, excetuado o servido as margens da estrada do mar, no maquiné. Insuperável. Mas o pastel era realmente bom. Bela massa. O suco de laranja, feito na hora, é incrivelmente bem servido. Aliás, característica de tudo nessa cidade. Porções gigantes. Jarras de suco. Bifes de frango do tamanho de LP´s. Douglas se mantém no café pingado e suco de laranja. Logo após, nos avisa que precisa urgentemente de um banheiro. O banheiro do boteco é inadequado até para um Ogro, apesar de belo, devido ao elevado pé direito.

Caminhamos em direção ao shopping Iguatemi, 4 quadras adiante, na vã esperança de que o mesmo se encontre aberto e receptivo à dejetos. Insucesso. Tentamos, antes de recorrer ao shopping, o banheiro de uma galeria. Na verdade, de um bar desta galeria. Sem água, o caixa nos avisa. 5 minutos depois, ao comprarmos a primeira cerveja de São Paulo, o caixa permite o acesso ao banheiro. Tánhamos que ser clientes, era só ter falado logo. Evitaria a ida até as portas trancadas do shopping. Tomamos cerveja e compramos charutos, em uma banca de jornais. O movimento é bem intenso, para um sábado de manhã. Muitas fotos são tiradas, intermitantemente.

Nove horas. Decidimos ir ao apartamento. Arruinamos com o sono de nosso anfitrião, mas precisamos dormir. Não consigo dormir, porém. Leio. Toco violão e mexo na internet, rapidamente. Renan e Douglas morrem, por algumas horas, na cama de nosso casal amigo. Vou dar mais uma ronda de reconhecimento nas redondezas. Daniel me recomenda um belo supermercado, a poucas quadras de lá, na mesma rua. Está bom, para iniciar. Não posso me perder, não saindo da rua onde estamos.

Compro alguns quitutes e bebidas, para passarmos o dia. Surpreendo-me com charutos cubanos por 12 reais. ótimos charutos. Adquiro um, por precaução. Boa comida, a vendida em São Paulo. Compro pão, queijo e lombo de porco, temperado. Como sanduíches no apartamento, e me sinto bem. A cidade está bonita e calma, apesar do choque inicial, causado pela publicidade mais intensa e agressiva de todas cidades do país. Uma tela gigante por quadra, passando comerciais non stop. Futurama. Aviões passam sobre nossas cabeças a cada 4 minutos, com regularidade impressionante, durante o dia. Durante todos os dias.

As 16:30, saímos para o festival da telefonia celular. Temos todas indicações conosco. O local da parada (ponto?), o local de descida, o trajeto e a linha à ser pega. Esperamos o ônibus sorvendo cervejas em lata, na companhia de mais um exemplar da improvável simpatia são-paulina. A velha senhora discorre longamente sobre as mudanças ocorridas no bairro em que estamos, em como ele está virando, cada vez mais, um bairro comercial. Ouvimos tudo atentamente, com um autêntico interesse. Recebemos valiosas dicas de ônibus. Aliás, somos ciceroneados, no ônibus, por ela, pois ela vai para um destino perto do nosso, e nos informa que podemos pegar o mesmo que ela (ela se certifica disso, quando o ônibus para, de maneira um tanto espalhafatosa, algo como recebemos a confirmação do destino do ônibus, entramos. Agradecemos empolgadamente à simpática senhora, e nos colocamos no meio do ônibus. Logo, um homem, perto de nós, puxa conversa, perguntando se vamos para os shows. Confirmamos, e ele, sorridente, fala algo sobre seu filho e shows, ou algo assim. Tentamos estabelecer conversa. Logo o tema muda para sotaques e regionalismos. Depois, um pouco de futebol e chegamos ao nosso destino.




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O namoro

PARTE 1: JUNTANDO A GURIZADADA


Decidimos, ainda pela manhã de irmos todos ao Opinião, como de costume. Aquela seria mais uma noite de dose dupla e mulher não paga, se não fosse a ocorrência de alguns fatos diferenciados.
Eu, Pyw, Taborda, Renan, e Evandrão nos falamos durante a manhã e nocomeço da tarde daquela esperançosa quinta-feira, combinando detalhes de como iríamos chegar cedo para aproveitar a dose dupla e escapar da imensa fila. Na teoria estava tudo certo, o Renan iria chegar da faculdade e passar na minha casa, me buscar junto como Pyw, que já estaria aqui pronto e arrumado para a festa ás nove e meia, logo após, passaríamos na casa do Taborda, onde ele se encontraria junto com Evandrão, e já saíamos em direção da festa. Esse era o plano. Um pouco antes das nove horas, eu ligo pro Renan, para ver a quantas andava nosso plano de conseguir pelo menos uma vez chegar cedo em uma noitada.
- E aí meu, onde tu ta?
- To na unisinos ainda.
Puta merda, nosso plano começava a desmoronar. Ele não tinha como chegar até aqui pronto e arrumado antes das nove e meia, e o Pyw também não estava aqui.
- Vou chegar em casa, ponho uma roupa e passo aí. Foi o jeito que ele arranjou para acomodar a situação. Parecia que as coisas não sairiam bem certinho, mas pelo menos ia ser quase isso. Então deixei por hora de me preocupar com o alemão e liguei pro Pyw, para ter alguma notícia de onde ele estava.
- E aeeeeeeeeee seu Cainelli!
Mas que beleza! Hahaha! ouve isso, ouve isso!
Ouvi barulhos no fundo, o Pyw parecia estar bastante embriagado.
- Viu só! É Beatles! Eu tava indo pra casa e descobri um boteco que sótoca Beatles, fiz o que todo mundo faria no meu lugar, sentei aqui enão parei de beber.
Bom agora eu já sabia que não tinha como chegarmos a tempo de pegar adose dupla e de evitar fila. Já ficaria feliz se de fato conseguíssemos fazer uma noite.
- Porra Pyw! E a nossa festa? Era pra tu vir aqui pra casa! O Renan tavindo aqui.
- Ahhhh Beatles... e além do mais, o boteco é caminho, passem aquiquando vocês estiverem saindo.
Bom, concordei com o Pyw para que possamos ainda fazer a tal noite.
Eu e o Taborda nos ligávamos de cinco em cinco minutos para trocar novas informações dos dois. Já estávamos conscientes que a dose dupla estava praticamente perdida. O relógio anunciava às dez horas, e a situação permanecia a mesma. Evandrão na casa dele, o Pyw bebendo no bar dos Beatles, o Renan dizendo que tava chegando e eu e o Taborda prontos desde as nove horas, mas cada um em sua casa. Aí acontece o pior, o Renan, que seria o motorista da noite, nãoa tendia mais o telefone. Eu e o Taborda não sabíamos o que fazer, poisse pudéssemos avisá-lo, talvez para ir direto para a festa, nos deixaria livre para ir com nossos carros. Mas o problema é que ele poderia estar chegando, nunca se sabe, e ele viria até minha casa e não encontraria ninguém. Ele ficaria muito puto, e com razão. Nesse momento o Taborda teve uma boa idéia.
- Cainelli, o Renan vai passar na tua casa primeiro, então eu pego o Evandrão e vou pra tua casa esperar ele, pra gente ganhar tempo.
Foi uma boa idéia, e foi o que ele fez. O relógio agora já marcava umas dez e meia. E quando eles chegaram aqui faltavam uns dez minutos para ás onze. Ficamos aqui esperando o Renan e resmungando sobre a situação na frente da minha casa ainda por uns quinze minutos até que ele chegasse.
- Porra meu, voltei da unisinos de carona com um cara, ele teve que deixar um monte de gente antes de mim. Acho que ele tinha pegado carona com uma van ou ônibus, porque o combinado era umas dez e pouco estar bebendo lá dentro, ou no mínimo na fila que não seria grande.
Claro que ainda não podíamos nos dirigir para a festa, faltava o Pyw,que bebia incessantemente desde que ouviu aquele acorde que lhe soou familiar quando passava pela frente do tal boteco. Tivemos que nos revezar nas ligações para ele, pois ninguém entendia aonde era esse tal boteco, ele não conseguia explicar, já estava podrede bêbado. Só o que sabíamos certo é que o bar não ficava no caminho, muito menos perto do Opinião. Cada um de nós juntando um pouco de informações, deciframos o meio de chegar lá onde ele estava. Encontramos um barzinho pequeno e deserto, com uma única mesa posta narua, aonde o Pyw se encontrava ainda com um copo cheio. Estávamos todos muito furiosos por não conseguirmos atingir nossas metas iniciais, e cada segundo que ele demorou para chegar até o carro foi recheado de vaias e gritos por sua falta de compromisso. Pyw tomou a cerveja que restava, e ainda ficou batendo um papo com o dono do bar, enquanto esperávamos aflitos dentro do carro. Claro que tudo isso não passou de uns trinta segundos, mas estávamos tão preocupados com a dose dupla, fila, e tudo mais, que xingamos até a quinta geração de sua família. Agora o time escalado para a noite estava completo, e sendo assim fomos para a festa.

PARTE 2 : CHEGANDO NA FESTA

Fomos no caminho rindo das bobagens e das vestes do Pyw, que não estava preparado pra sair pra noite, pois trajava ainda a roupa que tinha ido ainda pra faculdade. O cheiro de álcool o acusava que não tinha ido para a aula, a intenção talvez fosse ir, mas quando lhe surgiu na mente a idéia de um barzinho e ainda por cima ouvir um Beatles a sua decisão já estava tomada.
Chegando no Opinião, pouco tempo depois, nos deparamos com uma baita de uma fila. Puta que pariu, o tempo estava passando, a fila já estava consumada, mas temíamos perder a dose dupla.
Eis que na fila o Pyw podre de bêbado começa a gritar umas risadas e contar histórias inverídicas de conhecidos seus, todas elas muito bem amplificadas por seus pulmões. A fila inteira acompanhava constrangida cada desfecho mirabolante.
- Hahaha, alguém peidou feio aqui, Taborda foi tu né? Eu sei que foi!Hahaha acho que não, na verdade fui eu ahahaha.
Ele me grita essa frase no meio de todas as pessoas. Gritou alto, mas muito alto. Tanto atrás de nós como na nossa frente na fila existiam grupos de mulheres, e a reação desses grupos foram igualmente constrangedoras para nós, mas bem diferentes uma da outra. As da frente ficaram completamente apavoradas e as de trás caíram na gargalhada. O Evandrão só me olhou, pos a mão na testa e sacudiu a cabeça não acreditando. Depois eu e ele comentamos que o Pyw não podia mais bebernaquela noite.

PARTE 3: ENTRANDO NA FESTA

Entramos na festa e ainda faltavam oito minutos para o término do prazo da dose dupla, no relógio deles, no meu faltariam ainda dez. Mas tanto faz, conseguimos estocar toda a nossa consumação em cima de uma mesa. Lá estavam quase um engradado de cervejas esquentando na nossa frente, que nos abasteceriam pelo resto da noite. O pyw não se agüentava em pé, mas mesmo assim dava um jeitinho de dançar uma lambada esculhambada com ele mesmo, sozinho, com a própria mão na barriga e outra para cima, como se estivesse segurando a mão deuma bela garota. Girava e cambaleava faceiro com os olhos entreabertos, e ao sinal de qualquer fêmea que se aproximasse para subir pela escada, onde estávamos próximos, ele gritava coisas como: "vem cá minha nega" ou "Te quero e vou te ter", esta ultima, mordendo os lábios e fazendo cara de maníaco do parque. Ríamos enquanto bebíamos a nossa cerveja, bem na entrada do lado da escada. Certa hora, o Pyw derruba um pouco de cerveja no Taborda, algumas gotas apenas, mas o suficiente para ele se vingar atirando um copo inteiro de cerveja em cima do Pyw. Logo veio um segurança intervir, mas não me recordo como a situação se amenizou.
Pyw é vingativo por natureza e quando deu a brecha ele jogou de volta um copo cheinho no Taborda. O Problema é que ele estava bêbado e nãoviu direito, acabou por acertar o Renan, mas não sem respingar em todo mundo antes. Bela merda, como diria o Evandrão. Depois dessa comédia pastelão que vivemos, chegamos à conclusão que o Pyw não podia mais beber. Olhamos para ele e ele estava escorado na parede com a cabeça pendurada, queixo no peito, olhos fechados, uma mão no bolso e outra segurando o copo. Tratamos de lhe tirar o copo (certa dificuldade) e mandar ele comprar alguma água ou coisa assim. Sei que eu saí por hora dali e fui fazer minha festa.

PARTE 4: O DESTINO DE CADA UM

Eu e o Renan demos uma volta e alguém perto dos banheiros de baixo mepuxa pelo braço.
- Oi Cainelli! Como é que tá? Quanto tempo!
Realmente a guria me parecia familiar, mas não sabia da onde eu conhecia. Era uma gordinha, morena que parecia mesmo saber coisas a meu respeito. Ela começou a me dar umas indiretas, pegar no meu braço e se fazer de fácil. Puxou um assunto de praia, que foi aí que eu me lembrei quem era ela. Era a Milene, a ex-namorada do Fischer. Ela estava se jogando pra cima de mim. Naquela hora eu pensei, "bah, não vou fazer absolutamente nada, por mais que o Fischer não a respeitasse, e só a usasse pra fazer pontos todos os anos pra corrida dos campeões, ela chegou a ter um relacionamento com ele". E assim foi. Fiquei desviando dos "ataques dela" até que o Renan me chamou e disse:
- Vem cá meu, ela ta se jogando pra ti, tu não vai pegar?
- Eu não, ela namorou o Fischer e tal, de jeito nenhum, mas se tu quiser, vai fundo. Deu mais uns minutinhos e o Renan acabou pegando ela. Ficaram segrudando a noite inteira, e o Renan ficou falando mais além de possíveis 11 pontos. Bom, segui sozinho meu caminho e tentei dar mais uns botes na festa. Mas nada rendeu, estava em uma noite fraca e sem inspiração. Olho pro lado e vejo que o Evandrão se achou com uma baita de uma mulher, uma das mais bonitas lá do Opinião. Bacana, feliz por ele. Não sei o que ele fez, nem o que ele disse, mas estava de fato grudado em uma baita mulher. Mais tarde nessa mesma noite o Pyw ia largar a célebre frase a esse respeito: " O Evandrão pega as mulheres que querem caras bonitos, não os engraçados como eu e tu ". O Taborda havia sumido desde a hora da cerveja no começo da noite. Ninguém tinha notícias dele. Até que lá pelo meio da festa todos recebem mensagens parecidas em seus celulares. A minha era assim: "Que caro que é esse motel Botafogo", a do pyw era algo como: "Já saí e vou comer uma mina". O engraçado é que ninguém viu a mina e nem o Taborda na festa. E dia seguinte perguntado como foi sua performance, disse que a guria havia o enganado, ela só queria uma carona, desistiu da foda no caminho, e ele ainda teve que pagar um táxi até a minha casa para pegar o seu carro, no qual teve que deixá-la em casa. Belo pato.
Voltei para onde o Pyw estava "repousando" e soube da notícia que ele tinha vomitado umas três vezes. Ele não vomitava desde a época de colégio com cachaça barata de garrafa de plástico. Bom, fizemos ele tomar alguns litros de água até que se recuperasse parcialmente e ficasse em condições de voltar pra casa.

PARTE 5: O NAMORO

Renan vem e dá a noticia pro Pyw:
- Pyw, acorda, aquela guria que tu pega volta e meia ta aqui na festa!Vai lá porra!
Ele estava falando de Daniela, uma loira alta, forte e um pouquinhomais velha do que nós. Pyw vinha saindo esporadicamente com ela e me contava que curtia bastante. O fato é que ele não estava realmente um cara bonito/arrumado/cheiroso/atraente/sóbrio. Havia vomitado umas três vezes, estava tomado pelo cheiro do suco gástrico e de cerveja (que foi jogada pelo Taborda). Estava com uma roupa que tinha ido pra faculdade, e não conseguia terminar uma frase corretamente. Nessa hora começou a preparação para o encontro com ela. Tomou mais um monte de água enfiou alguns halls na boca. Estava ele pronto para vê-la afinal (será?). Não acompanhei essa parte, mas sei que ele acabou grudando ela de jeito, e realmente a água fez algum efeito. Já não parecia nem de longe o Pyw que havia entrado na festa.
Quando ela se distanciou dele, acredito que para ir ao banheiro, ele conta para os demais que em um certo momento acabou pedindo ela em namoro. Não tenho certeza em que momento isso se passou, se foi quando ele estava completamente embriagado ou quando já conseguia raciocinar. Mas o resultado foi que ele saiu dali casado. Era a sua primeira namorada, desde uma paixonite infanto-juvenil no colégio.
Todos ficamos perplexos e curiosos. Como o Pyw, o rei da putaria e do trago poderia ter assumido uma posição de responsabilidade e fidelidade? Ninguém sabia. Esperamos ansiosos por como seria esse relacionamento. Ela não tinha idéia onde estava se metendo...
Ao final da noite, fui o único que não me arranjei com alguma mulher, mas isso nem foi problema. Só a ocorrência de todas essas coisas já valeram o meu ingresso.

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Uma viagenzinha no tempo


Lembro daqueles nossos tempos de baboseira .Éramos um grupo promissor de bêbados inconseqüentes .Tínhamos apelidos engraçados e depreciativos do tipo Pasteleiro ou João Pé-de-Feijão .Vivíamos a prometer o mundo e inventar a nós mesmos para as raparigas .Inventamos países móveis e pensamos em nos aproximar do Bill Gates para cobrar impostos .Herdamos tudo isso dum condado da Macedônia , se não me engano .Ofereceríamos às mulheres isenção fiscal em troca de sexo gostoso e sem amor .Me perdoem ó senhoritas mas a cerveja definitivamente age obscuramente para alguma associação secreta machista .
Havia algum tipo de magia no ar e quando saíamos para a noite , éramos do baralho , tinha uns que eram até donos da bocada (mas naum passava de um baita dum bola cagada) .Fazíamos festinha para as bixas despilhadas que não queriam fazer as coisas e em tom crescente faziamos : êêêêÊÊÊÊ ! Brincávamos com os sentimentos florestais com as cantigas de Chora bananeira , bananeira chora , chora bananeiro meu amor não vá embora(eu tava na cozinha comendo nhonhocrem , apareceu a vizinha e eu comi ela tb!) .O interior era nossa casa , e quantas aulas de geografia do estado a gente tomo com as colona?e quanta bobagem a gente fez . Acho que a gente deixou de fazer muito pouca coisa
Flertávamos com Johnny Red , Black ateh mas a verdade é que ficávamos sempre no velho e bom Natu(jeito de falar , nem eh velho e muito menos bom , mas pelo menos era barato ) old Ceasar 88 ou , quem diria , Chanceller (o único uísque feito com cachaça) .
Mas que viagem , e agora fico aqui a tentar opensar que tudo isso ficou para trás , acreditar nesses campos de morango para sempre , que a Lucy está bem no céu com diamantes mas tudo que eu consigo ver é uma escada para o céu .Toam um gole meu amigo e suba comigo .Vamos fazer a noite das nossas vida , uma noite que entrará para nossas autobiografias e somar uns pontos nesse campeonato .
Tudo que eu viajei ae tah meio em código , quem entendeu entendeu (ateh vê se consegue me explicar depois pq tem umas parte q eu viajei mesmo) mas vcs q ficaram boiando e perdendo o tempo de vcs lendo , ao menos visualizaram um pouco do que eh uma vida boêmia , naum que eu seja um Vinícius mas eu tentei beber do copo da vida(que na minha opinião é um martelinho) e¨que seja infinito enquanto dure¨(Deus mo livre),

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O Serginho é um cara legal


Lembro como se fosse ontem o que aconteceu hoje de manhã. Estava eu em mais um de meus momentos passíveis de ser passivo, pensando em coisas como a dogmatização e a desdogmatização da sociedade, a certeza inerente ao pensamento humano de que John ainda vive, o por quê do meu proctologista não ter dedos, quando de repente me veio à cabeça um pensamento um tanto quanto estranho... eu queria ser amigo do Serginho! Pau no cu do surdo (será que os surdos curtem serem enrabados? Acho que vou ter q tampar as orelhas e experimentar..)! Sim, depois de tantos anos odiando e desprezando aquela pequena criatura cheguei a conclusão que ele deveria ser um cara legal. E muito legal. Bem, enquanto tentava limpar o leite condensado que estava saindo da minha boca e caindo na minha barriga, fiquei pensando nos bons momentos que deixei de passar com ele. Quantos planetas atlântidas, quantos carnavais no ibiza, quantas noitadas embaladas de Smirnoff Ice na Touch eu perdi?? Serei eu o que sou hoje a conseqüência dessa amizade não consumada? Até os meus pensamentos bígamos-setentrionais e o meu voto no domingo (PT) podem ser explicados pelo fato de eu não ser e nunca ter sido amigo do Serginho? Não sei, mas não vou mais tentar limpar o leite condensado da minha barriga com a minha língua.Tenho a leve impressão que ele não ia gostar disso...
Não estou simplesmente reclamando, estou fazendo uma constatação. Constatação essa que me leva a crer que mais vale um Serginho na mão que um Minga Jones de quatro no meu quarto. Por falar nisso, que diabos essa bixa está de fazendo de quatro no chão do meu quarto?? Devo ter torturado um anão leproso pra merecer isso..
A continuar...

Autor: (Pyw)

Cenas do próximo capítulo

Pyw: - Serginho, é você?
Elemento: - Não, sou o anão leproso que você torturou.
Pyw: - Opa opa

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Carnaval em lajeado -baratas, sorvete e xaxado


Chegamos e não regateamos, não tomei frukis suficientes (me senti traindo a memória do saudoso Bira, que me rouba no botão mas mora no meu coração; que me ganha no pingue pongue, até mesmo usando um sarongue*), não tomamos cervejas suficientes, no hotel (ao final da estada, menos de 60 cervejas tomadas), o Taborda não tomou destilados suficientes (apenas alguns copos de rum à noite, sem alarde. nada que o fizesse vomitar de tarde), o Cainelli cheirou pouca gasolina (apenas quando abastecia o carro, no susto. nada que me fizesse olhar, pensar e dizer: -justo).
* - sarongue: espécie de saia.
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intermission: melhores noites:
1 - Santa Clara - claro. maior quantidade de moçoilas, mas senti falta da putaria*. nunca levei tantos empurrões em abordagens sinceras. eu sorria um " carnaval, alegria do brasil", boteava e levava um empurrão. levei até socos de mulheres. o Renan é testemunha, creio. elas estavam protegendo suas bocas com violência e virilidade, até. eu só queria dançar, diabos. *punch*
2 - Venâncio Aires - A inauguração de uma tradição, o início de uma lenda, o alvorescer de uma mania. Cerveja à 1,50. refri à 2,00. festa fluída, com mulheres acessíveis e gordos de bigode e camisetas de física. bela noite. rica noite. peguei a guria mais gata. ela tinha o dobro da minha altura. levei o primeiro soco de uma guria.
3 - Teutônia - Só não ficou em último porque me rendeu sexo no hotel.
4 - Mato Leitão - Ápice da resistência feminina. outra festa na qual eu levei um soco d´uma guria, e uma gorda ficou tentando chutar minha bunda. Peguei uma gordinha bonita que me obrigou a responder 3 perguntas, antes de me deixar beijá-la. o carnaval não é mais o mesmo.
*imagino o prefeito da cidade discursando na virada do ano: -neste carnaval, minhas irmãs do vale do taquari, não vamos dar chance para forasteiros. Cidadãs, pelo bom nome da região, se segurem na putaria. e elas obedeceram, as putinhas.
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intermission: dos contatos com baratas.
- matei uma miniatura que se escondia entre meus lençóis, no segundo dia. ficou no chão, esmagada, como aviso para as outras.
-observei um cadáver de barata, no banheiro de Renan/Cainelli.
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Gosto muito do shopping de Lajeado, mas desta feita o pastel não estava bom. Os canecos (ãhn, copos) de chope estavam supimpas, porém. Maior concentração de atendentes gatas da história dos shoppings. Taborda e eu dedicamos algo em torno de duas horas à nobre arte de conversar lascivamente com elas. gastamos meia hora na loja de colchões, conversando com a mulher mais gostosa do shopping. Descobri que ela dorme em um colchão king size que custa 1449,00 reais, que seu namorado mora na Bahia (aonde ela morava até agora há pouco) e vem para cá uma vez a cada dois meses. Ela não aceitou meu convite para ciceronear um city tour, mas foi bem simpática e nos deu balões.
Já na loja de sapatos e artigos de couro, não encontramos a loirinha que para lá nos atraiu (ela só trabalha nos finais de semana, e tem um namorado, aí ), mas conversamos longamente com alinda garota que lá estava. Sobre sapatos masculinos com salto embutido, algo patético, por sinal, e sobre a festa de santa clara, que ocorreria naquele dia, e para a qual ela iria com o namorado (não a vi lá, mas estaria pronto à brigar por ela. *suspiro*. realmente nnnnnngata e simpática).
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Outros pontos altos OU miscellaneous:
- Eu e Taborda simulando homossexualismo para afastar uma vesga que estava tal qual uma mosca num montinho de estrume.
- Sexo. segundo os anciões do carnaval, este foi o primeiro ano no qual ocorreu a prática de sexo consensual entre um dos participantes e uma local. na ordem: Eu, Taborda e Playmobil. (com locais, não entre si).
- tarde inteira vendo dvd´s de simpsons e discutindo sobre as peculiaridades da quebra da barreira do som e eventuais decorrências físicas disso.
- Evandrão consertou meus óculos escuros.
- Futebol na beira da praia, em Arroio do Sal. Eu, Renan e Cainelli amassamos Pyw, Taborda e Evandrão. mas isso não foi em Lajeado.
- Luta memorável com o jovem Pyw, no mar. fiz ele engolir areia, mas posso estar exagerando. idem, não foi no carnaval, e sim em Arroio do Sal, terra do bêbado encrenqueiro.
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observações finais:
- 90% das jovens são nnnngatas. 90% dos jovens tem cara de mocorongo. resultante: 80% dos casais de beleza desproporcional. revoltante. tínhamos que mudarmo-nos para lá, o quanto antes.
- não existe buffet livre de sorvete em Lajeado. nem aqui. no Rio, existe?
- Não se dança XAXADO em Lajeado. eu tentei.
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EPÍLOGO: AUTO-ENTREVISTA
Auto-entrevista com Mateus (26), participante do carnaval de Lajeado:
P - Para começar, Mateus, que lembranças ficaram?
R - Cainelli cuspindo sangue por estar doente, Cainelli repudiando o quarto 215 pelas suas atividades, digamos assim, libertinas, Evandrão vociferando "mas que merda" ao descobrir sobre a punhetinha, a falta de almoço no hotel.
P - Punhetinha?
R - Sim, punheta pequena. explico. amigo Evandrão convidou duas amigas locais, irmãs, uma das quais ele já havia pego. as duas foram ao hotel, checar a situação e cervejear conosco, e acabaram indo junto na festa de Teutônia. pois bem, ocorre que o Evandrão queria carnear a irmã que ele ainda não havia pego, mas como ela estava bem fácil, playmobil se avançou e pegou antes. Conta o playmobil que a garota descolou uma punhetinha para ele, na rua, e sabe-se lá o que mais . Pois ao saber disso, já no hotel, o garoto Evandro ficou transtornado com a putanhez da guria. só isso .
P - Excelente. e o que mais?
R - Ah, lembro-me de outra. Na mesma noite, o Cainelli estava endiabrado. ele tinha o olhar furioso dos determinados, meus amigos . o olhar furioso dos determinados. sentíamos no ar que aquela não seria uma noite qualquer, e sim uma noite cortadas por muitas quebras de paradigmas e tabus. foi a noite na qual eu fiz o primeiro sexo da história do carnaval, por sinal. pois bem. Amigo Cainelli estava pescoceando(sic) tudo que se mexesse. Acontece que me aparece um homem, de peruca, e ele pescoceia o cara ... enfim, ele pescoceou, e o cara não resistiu. parece que rolou uma bola na trave, pois o pescoceador se deu conta, em cima da hora. . que sirva de lição, amiguinhos. nunca pescoceiem sem antes dar uma apalpada para ver se é boludo ;
P - Mais algum fato engraçado?
R - Pombas, tuas perguntas tão um lixo, hein. tu te formou em jornal na puc, é isso?
P - Sim.
R- Ok. contarei um causo. Na viagem de ida, eu e Evandrão fomos direto de Florianópolis para Lajeado, sexta-feira. Bela viagem, por sinal. fomos por Lages e Vacaria. Belas paisagens. Ocorre que chegamos ao hotel antes do restante dos demais participantes, e fomos ver os quartos. Após ter escolhido nosso quarto, fiz uma visita ao quarto que caberia à Renan/Cainelli, e me deparei com uma barata esmagada. ato contínuo, sentei-me no local adequado e despejei os restos do alaminuta do almoço de viagem. um belo cocô. Isso feito, desci atrás de um fruki. quando eles chegaram, acompanhei-os até o quarto, abri o banheiro e fingi-me surpreso com o imenso cocô. Eles ficaram realmente transtornados com aquilo. Aticei a imaginação deles com hipóteses do tipo "deve ter sido a camareira, ou até mesmo o dono". Isso os transtornou ainda mais. não sei como isso acabou, acho que eles deram descarga.
P - Algo mais?
R - Ah, outra coisa que me surpreendeu e me divertiu foi o medo irracional do Taborda em relação à mariposas e borboletas. E a sua capacidade de interditar banheiros. poderia até mesmo dizer que ele é um cagão
P - E sobre a questão agrária no Brasil?
R - Acho o MST um bando de desordeiros. suas pretensões são legítimas, mas seus meios são vis. vis, eu disse. vivemos em um estado de direito, aonde não há espaço para pilhérias e molecagens.
P - Obrigado.
R - Tu é o pior jornalista.
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Eternidade Finita

Meus amigos

Um razoável número de países, uma percentagem significativa de Estados brasileiros e um sem número de cidades já viram, abismadas as nossas aventuras, desventuras e situações mirabolantes.
Uma infinidade de pessoas já nos teve como exemplo (mau-exemplo muitas vezes) e nossos contos embalaram sonhos juvenis dos menos dotados de criatividade e de pessoas com um mínimo de senso conseqüencial.
Se viver saudavel e previsivelmente leva a uma vida longa, eu quero morrer amanhã.
Neste exato momento o senhor Cainelli se preocupa por chegar aos 22 anos e eu dou a ele um motivo a mais para se preocupar: Na verdade, Leonardo, tu tem mais idade do que tu pensa.
Nós todos aliás.
Isso porque os parâmetros de medida cronológica foram criados por pessoas que viviam um dia após o outro. E nós sabemos que muitos de nossos dias tiveram o impacto de milênios. Muitas de nossas ações e ditos serão ainda lembrados durante gerações e o infinito será nosso lar.
Algumas noites de sábado, algumas de nossas viagens foram tão prolíficas em histórias que sua narrativa seria epopéica.
Vivemos até hoje mais do que uma vida cada um. Vivemos muitas. E sob muitas personalidades, sob insígnias distintas. Quantas idades, nomes, origens, profissões tivemos?
Amigos, parabéns a todos nós. Vivamos mais um ano (que pode ser um dia) ou mais trezentos ( poderá ser meia-hora), o que importa é que descobrimos como ser imortais ainda que venhamos a deixar de existir.

Dedicado ao Pyw, Taborda, Cainelli, Renan, Kito, Pablo e todos que acreditem se inserir no grupos dos "Do Baralho"


Fischer (texto de 2 anos atrás)

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Ela não quis o Azambuja...

O Azambuja era fudido. Podíamos dar só uma rápida passada em um convento franciscano, que mesmo assim ele não saía de mão abanando. Se não tirasse umamulher de lá, no mínimo voltava com o número de telefone de uma noviça então apaixonada. Mas Azambuja era democrático. Para ele não existia nenhum tipo de seleção ou exclusão. Podia ser loiras, morenas, ruivas, negras, índias, orientais,cristãs, judias, islâmicas, fundamentalistas, sonhadoras, materialistas,adinheiradas, empobrecidas, sadias, epilépticas, atônitas, salgadas, não importava. Todas as fêmeas eram passíveis de seu amor. Bastava duas latinhas de Schin para que ele bradasse o seu lema:"- Tem? (Ele sinalizava uma representação de vagina utilizando asextensões de seus dedos polegares e indicadores das mãos) Então serve!"Completava ao simular uma lambida em suas mãos. Mas para nosso espanto, esse poço de insensibilidade era capaz da mais complexa e audaciosa conquista. Mas nem sempre foi assim. Era fevereiro. O sol escaldante e a temperatura elevada fritavam nossos neurônios que dependiam de uma alta litragem de cerveja diária para amanutenção do raciocínio sereno e são. Ficávamos na beira da praia de Imbé lagarteando, enchendo a cara, dando bote em tudo que era mulher, enfim,fazendo tudo que rege a tradição praiana, a espera do inesperado, até que elea conteceu. Por de trás de um quiosque sai uma morena caminhando em direção ao mar. Até aí tudo bem, já que o sol estava tão forte que o mar era a maneira mais rápida e prática de refrescar-se. Mas acontece que essa morena não era uma simples coadjuvante do cenário. A bunda dela era tão grande e redonda, e o biquíni dela era tão pequeno e enterrado, que tornara-se impossível não focar aquele imenso porta-malas.- Rica "rabeta", hein seu Pyw? Disse Azambuja com aquela cara de safado manco. Fiz um sinal de positivo com a cabeça e continuei a admirar aquele incrível par de nádegas. Sequei tanto que nem notei o momento em que Azambuja renunciou o papel de espectador afim de pleitear a função de protagonista da bunda da morena. Ao contrário de mim, que de sunga represento uma versão tridimensional doHomer Simpson, Azambuja se sentia ainda mais capaz em trajes de banho. Apesarde suas cervejadas homéricas e seu doentio gosto por bacon, as horas passadas na academia faziam de Azambuja um homem atraente para as mulheres quando despido.
- Quem me dera fosse água para adornar seu corpo... (Disparou nosso heróicomo um primeiro contato).
A risadinha tímida porém convidativa foi a melhor resposta que Azambuja poderia Ter para iniciar o bombardeio. Se aproximou ainda mais da moça ecomeçou a apresentação:
- Sou Azambuja, leonino de ascendente escorpião, que não gosta de ser indiscreto mas que perante beleza tão perto, não foge de uma cantada jargão. Nunca fui muito partidário da cantada rimada, mas que o cara conseguia surpreender com isso ninguém podia negar. A presença de espírito de Azambuja foi tão eficaz que doze minutos depois os dois já estavam sentados numa mesa, roçando suas pernas, tomando caipirinha e trocando elogios, olhando-se nos olhos. Como bom caçador ele já havia hipnotizado a presa a espera do bote. Mas antes que houvesse o beijo selador da conquista, Azambuja pecou pela vaidade.- Te falei que tenho uma tatuagem? ? Disse mostrando as costas. Azambujase orgulhava mais daquele manuscrito em latim impresso em sua pele do quequalquer outra habilidade ou posse sua. Mas o feitiço virou contra o feiticeiro. A apresentação da gravura que sempre lhe rendeu admiração de ninfetas, dessa vez causou repúdio. Filha de coronel, a guria bunduda não suportava a idéia de nada que lembrasse hippies ou adolescentes transviados. Ela inventou uma desculpa, levantou-se da mesa e destinou-se ao mar parao então banho interrompido e Azambuja ficou lá, pálido e boquiaberto com atraição de sue amuleto. A conquista parecia tão certa que a surpresa da vaia que levara, o levou a nocaute. Ele se despediu, negou a saidera e rumou à rodoviária. Nunca mais vi ele.Já estávamos no final do veraneio e nos anos seguintes nunca mais pareceu no Balneário de Imbé. Andaram me dizendo que o viram gordo, barbudo e calado em Cidreira. Não duvido. Para quem viveu sempre no apogeu, um deslize pode representar a mais terrível das quedas. Já a morena terminei encontrado em um carnaval dois anos depois, trovei e a cobri. Mas "grandes bostas". Tinha mau hálito, os peitos eram bem caídos e era orgulhosa demais para ficar de quatro. Entretanto aquele rabo foi o suficiente para derrotar o tatuado e pegarino Azambuja.


Pyw

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Degustação de cervejas

Nosso repórter de plantão, Rafael, nos conta agora como foi sua experiência no Shopping Bourbon naquela degustação de cerveja que lá estava acontecendo.


Fui ontem no Bourbon Country. Não pela degustação das cervejas, é verdade, mas sim pra comprar umas camisas e calças novas já que as q eu comprei na empório colombo tem furos até nos bolsos. Mas, como eu tava com sede e sem dinheiro, fui nessa tal putaria com ceva, como deu a entender o nosso amigo Pyw. Buenas. Vale a pena por causa das mulheres, mas se alguém tem esperança de conseguir algo mais do que levemente umedecer as papilas degustativas, esqueçam. As doses são limitadas a dois (2) DEDOS por copo! Ou seja, depois de muuita paciência e algumas cevas ruins (skol lemon), consegui tomar o equivalente a um copo inteiro de cerveja (200 ml). Com exceção de uma guria bêbada que tava servindo e me deu um copo cheio, todas as outras tem uma cara amarrada e parecem estar fazendo um sacrifício botando 8% da lata de cerveja no copo de vidro (cálculo meu).

Já irritado por não conseguir ficar bêbado, fui na guria que servia suco de manga (única que não tinha fila) e perguntei: "QUAL É O TEOR ALCOÓLICO DESSA PORRA?". Ela fez uma cara de assustada e respondeu, meio que me servindo aquela porcaria alaranjada: "aii, acho q nenhum". Então eu disse: "Eu não quero essa merda! Eu quero saber se tu consegue degustar uma porra de uma cerveja tomando DOIS DEDOS, apenas? Hein?!". Pra minha surpresa, ela deu uma explicação bem plausível: da última vez que teve um evento desses no bourbon, a ordem era servir 5 dedos de cerveja. Bem razoável, na minha opinião. Porém, as pessoas bebiam tanto que começavam a vomitar nos carpetes, e muitas tinham q ser expulsas pelos seguranças. Imaginei na hora o Pyw correndo pelado pelo lugar, dando tapas na própria bunda, vomitando e dizendo que amava o Renan. Compreendi. Tomei a porcaria de suco de manga ("também são dois dedos, senhor"), mandei o lugar pra puta que pariu e fui embora


RT para o CC

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Dicas de uma viagem barata e bacana

Hahahahaha...
eu fiz um blogue! e uma semana atrás eu nem sabia o que isso significava...
bom
de começo, pros meus leitores ( ahahahaha ), vou postar ( ahahahaha vou postar!!!) um texto antigo, porém interessante e de grande utilidade nesse período de férias.

aí vai

DICAS DE UMA VIAGEM BARATA E BACANA


1- A primeira dica é tentar uma hospedagem alternativa, onde minimize os gastos, assim como por exemplo levar uma barraca, tenda ou lona e se instalar em uma praça ou uma rua de aparência não muito “barra pesada” da região.
Se você estiver um pouco melhor de grana, mas só um pouco melhor, pode tentar achar alguma pousada que contenha “do Moraes” em seu nome, uma marca barata e segura que lhe garante a total qualidade que só os empreendimentos Moraes podem oferecer, e quem sabe ainda leva de graça um café da manhã com alguma fruta da região (pão).

2- Evite compras desnecessárias, assim como papel higiênico, gel, travesseiro, e outros apetrechos do cotidiano rotineiro para conforto pessoal. Lembre-se que quanto menos custosa for a viagem, mais feliz você se sentirá no final. O correto será aproveitar-se dos recursos naturais que certamente estarão gratuitamente ao seu redor, como folhas de árvores, panfletos de publicidade e outras tantas coisas que pela rua aparecem.

3- Leve pouquíssima bagagem, de preferência nenhuma, tudo que você trouxer terá que carregar sempre por onde for. Estará sempre cuidando para que os mendigos não peguem nada (dependendo do caso da hospedagem), e nunca é bom ostentar ter muitos pertences.
Quanto mais coisas você levar, mais coisas existem para você esquecer. O ideal seria viajar semi-nu (carregar a passagem no), ou apenas com as roupas do corpo. Quanto mais coisas você levar, mais você vai ver aquele seu amigo que não trouxe nada te pedindo alguma coisa. Seja você esse cara!

4- Alimentação é uma questão importante numa viagem onde você vai ficar muito tempo fora do seu habitat natural. Sem o feijão e o arroz da mamãe, você se sente obrigado a pagar por ele, certo ? errado! Para uma viajem sadia monetariamente falando, o ideal é observar antecipadamente os fregueses dos restaurantes (principalmente em shoppings). Após os clientes almoçarem, você entra em cena, sente na mesa no lugar aonde eles se encontravam, logo depois que se levantarem, claro, e finge que nada aconteceu. Sempre sobra alguma comida saudável nutritiva e gratuita para uma alimentação completa. É claro que somente uma sobra não é o suficiente para alimentar um ser humano jovem de porte médio, então repita este procedimento umas três ou quatro vezes e o problema estará resolvido.
Se você não gostou dessa solução e se sente humilhado por comer restos de outras pessoas, você pode tentar procurar na cidade se existe algum fast-food árabe de baixíssimo custo e procedência muito duvidosa, e tudo estará em plena paz (que ALLAH seja louvado!).

5- Uma boa companhia é sempre bem vinda numa viagem barata e divertida. Tome cuidado porém, com a sexualidade do parceiro de viagem. Tenha a certeza antes de embarcar no seu meio de transporte alternativo e de baixo custo, que o cara é macho, se fizer uma piadinha de traveco na viagem, pode voltar que é fria, o cara ta querendo coisinha. Provavelmente você terá que dividir os dias com um cara que está afim de te comer, e você precisa dele para não ficar sozinho, você não pode virar as costas e ir embora, quer dizer, virar as costas você não pode nunca! Certifique-se previamente que o companheiro de jornada tenha o mesmo pensamento que você, ou que pelo menos ele te respeite suficientemente para não te bolinar durante a noite.

6- A sexta dica para a perfeita viagem bacana five stars, são as coisas que são indispensáveis levar para a jornada. Coisas como camisinhas gratuitas do Planeta Atlântida 1999, que você se achou o máximo pegando dez, e que até hoje ainda existem 7 na sua gaveta, sendo que uma você abriu pra testar no banheiro se funcionava mesmo. Porque toda a viagem tem por objetivo, total ou parcial, um sexo com mulheres de regiões diferentes do globo terrestre.
(...)
É de extrema utilidade levar uma faca ou um canivete para os mais distintos fins. Pode-se evitar problemas como o ítem número cinco, pode-se abrir qualquer tipo de lata de mantimento, e pode ajudar na defesa pessoal, caso sua barraca ou sua cachaça esteja correndo algum risco(tanto de animais como de outros caras tentando fazer uma viagem mais bacana que a sua).
(...)
É muito interessante levar um isopor para colocar prováveis bebidas que lhe proporcionarão toda a alegria da viagem. Se você esquecer o isopor, não há saída, terá que comprar outro isopor no local, acarretando maiores custos para sua viagem, que já não será tão barata assim.
(...)
Alguns acham desnecessário, mas acho eu de grande valia levar uma coleira no pescoço indicando o seu nome completo e um telefone para contato. Noitadas baratas, hospedagens duvidosas, mulheres bizarras e outras coisas do tipo, podem acarretar em tragos absurdos e perda total de memória. Essa fica mais como opção, pense nisso.

7- A sétima e última dica que eu aqui proporciono para vocês, oh atentos e fieis leitores, é um dos mais importantes. O trago barato.
O bom dessas viagens,é que elas são baseadas somente na empolgação e nunca na razão. Então esse é o sentido da viagem, nunca se esqueça disso, nunca pense no amanhã. Nunca pense em ressaca, você estaria indo contra os princípios da sua aventura. Pense no agora! Tomando essa filosofia como base, o problema se torna outro. E o agora ? você se pergunta, como vou embriagar-me rapidamente com um baixíssimo custo? Esse é o seu problema maior no momento.
Então, caros amigos, eu sugiro o teste já então conhecido como “ TESTE TABORDA CUSTO-BENEFÍCIO ”.
Para quem não conhece o teste, ele se baseia no seguinte:
Vá a uma taberna de poucos clientes, e que aparente ter uma boa variedade de bebidas alcoólicas que ninguém toma. Procure no rótulo das garrafas (se por sorte existir), a graduação alcoólica da bebida em questão. Anote junto com o preço. Faça isso para todas as bebidas que julgar apta a serem adquiridas por você. Mais uma dica, validade na nossa bebida alcoólica pouco importa (adotando a nossa já citada filosofia do amanhã não importa), então se existir alguma bebida com o prazo vencido certamente será mais barata. Voltando para o teste, você terá que analisar três fatores para adquirir sua bebida, o preço, o volume do líquido em questão e a graduação alcoólica da bebida.
A bebida que será sua, será aquela que apresentar o maior volume com a maior graduação alcoólica e o menor custo.
Compre todas as bebidas que irá consumir de uma vez, pois alem de poder pechinchar pelo lote adquirido, você não terá problemas com os cálculos por já estar embriagado.


Bom, espero que tenham gostado das dicas, e que tenham todos uma boa viagem!



Leonardo Cainelli 06/01/05