Carnaval em lajeado -baratas, sorvete e xaxado


Chegamos e não regateamos, não tomei frukis suficientes (me senti traindo a memória do saudoso Bira, que me rouba no botão mas mora no meu coração; que me ganha no pingue pongue, até mesmo usando um sarongue*), não tomamos cervejas suficientes, no hotel (ao final da estada, menos de 60 cervejas tomadas), o Taborda não tomou destilados suficientes (apenas alguns copos de rum à noite, sem alarde. nada que o fizesse vomitar de tarde), o Cainelli cheirou pouca gasolina (apenas quando abastecia o carro, no susto. nada que me fizesse olhar, pensar e dizer: -justo).
* - sarongue: espécie de saia.
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intermission: melhores noites:
1 - Santa Clara - claro. maior quantidade de moçoilas, mas senti falta da putaria*. nunca levei tantos empurrões em abordagens sinceras. eu sorria um " carnaval, alegria do brasil", boteava e levava um empurrão. levei até socos de mulheres. o Renan é testemunha, creio. elas estavam protegendo suas bocas com violência e virilidade, até. eu só queria dançar, diabos. *punch*
2 - Venâncio Aires - A inauguração de uma tradição, o início de uma lenda, o alvorescer de uma mania. Cerveja à 1,50. refri à 2,00. festa fluída, com mulheres acessíveis e gordos de bigode e camisetas de física. bela noite. rica noite. peguei a guria mais gata. ela tinha o dobro da minha altura. levei o primeiro soco de uma guria.
3 - Teutônia - Só não ficou em último porque me rendeu sexo no hotel.
4 - Mato Leitão - Ápice da resistência feminina. outra festa na qual eu levei um soco d´uma guria, e uma gorda ficou tentando chutar minha bunda. Peguei uma gordinha bonita que me obrigou a responder 3 perguntas, antes de me deixar beijá-la. o carnaval não é mais o mesmo.
*imagino o prefeito da cidade discursando na virada do ano: -neste carnaval, minhas irmãs do vale do taquari, não vamos dar chance para forasteiros. Cidadãs, pelo bom nome da região, se segurem na putaria. e elas obedeceram, as putinhas.
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intermission: dos contatos com baratas.
- matei uma miniatura que se escondia entre meus lençóis, no segundo dia. ficou no chão, esmagada, como aviso para as outras.
-observei um cadáver de barata, no banheiro de Renan/Cainelli.
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Gosto muito do shopping de Lajeado, mas desta feita o pastel não estava bom. Os canecos (ãhn, copos) de chope estavam supimpas, porém. Maior concentração de atendentes gatas da história dos shoppings. Taborda e eu dedicamos algo em torno de duas horas à nobre arte de conversar lascivamente com elas. gastamos meia hora na loja de colchões, conversando com a mulher mais gostosa do shopping. Descobri que ela dorme em um colchão king size que custa 1449,00 reais, que seu namorado mora na Bahia (aonde ela morava até agora há pouco) e vem para cá uma vez a cada dois meses. Ela não aceitou meu convite para ciceronear um city tour, mas foi bem simpática e nos deu balões.
Já na loja de sapatos e artigos de couro, não encontramos a loirinha que para lá nos atraiu (ela só trabalha nos finais de semana, e tem um namorado, aí ), mas conversamos longamente com alinda garota que lá estava. Sobre sapatos masculinos com salto embutido, algo patético, por sinal, e sobre a festa de santa clara, que ocorreria naquele dia, e para a qual ela iria com o namorado (não a vi lá, mas estaria pronto à brigar por ela. *suspiro*. realmente nnnnnngata e simpática).
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Outros pontos altos OU miscellaneous:
- Eu e Taborda simulando homossexualismo para afastar uma vesga que estava tal qual uma mosca num montinho de estrume.
- Sexo. segundo os anciões do carnaval, este foi o primeiro ano no qual ocorreu a prática de sexo consensual entre um dos participantes e uma local. na ordem: Eu, Taborda e Playmobil. (com locais, não entre si).
- tarde inteira vendo dvd´s de simpsons e discutindo sobre as peculiaridades da quebra da barreira do som e eventuais decorrências físicas disso.
- Evandrão consertou meus óculos escuros.
- Futebol na beira da praia, em Arroio do Sal. Eu, Renan e Cainelli amassamos Pyw, Taborda e Evandrão. mas isso não foi em Lajeado.
- Luta memorável com o jovem Pyw, no mar. fiz ele engolir areia, mas posso estar exagerando. idem, não foi no carnaval, e sim em Arroio do Sal, terra do bêbado encrenqueiro.
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observações finais:
- 90% das jovens são nnnngatas. 90% dos jovens tem cara de mocorongo. resultante: 80% dos casais de beleza desproporcional. revoltante. tínhamos que mudarmo-nos para lá, o quanto antes.
- não existe buffet livre de sorvete em Lajeado. nem aqui. no Rio, existe?
- Não se dança XAXADO em Lajeado. eu tentei.
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EPÍLOGO: AUTO-ENTREVISTA
Auto-entrevista com Mateus (26), participante do carnaval de Lajeado:
P - Para começar, Mateus, que lembranças ficaram?
R - Cainelli cuspindo sangue por estar doente, Cainelli repudiando o quarto 215 pelas suas atividades, digamos assim, libertinas, Evandrão vociferando "mas que merda" ao descobrir sobre a punhetinha, a falta de almoço no hotel.
P - Punhetinha?
R - Sim, punheta pequena. explico. amigo Evandrão convidou duas amigas locais, irmãs, uma das quais ele já havia pego. as duas foram ao hotel, checar a situação e cervejear conosco, e acabaram indo junto na festa de Teutônia. pois bem, ocorre que o Evandrão queria carnear a irmã que ele ainda não havia pego, mas como ela estava bem fácil, playmobil se avançou e pegou antes. Conta o playmobil que a garota descolou uma punhetinha para ele, na rua, e sabe-se lá o que mais . Pois ao saber disso, já no hotel, o garoto Evandro ficou transtornado com a putanhez da guria. só isso .
P - Excelente. e o que mais?
R - Ah, lembro-me de outra. Na mesma noite, o Cainelli estava endiabrado. ele tinha o olhar furioso dos determinados, meus amigos . o olhar furioso dos determinados. sentíamos no ar que aquela não seria uma noite qualquer, e sim uma noite cortadas por muitas quebras de paradigmas e tabus. foi a noite na qual eu fiz o primeiro sexo da história do carnaval, por sinal. pois bem. Amigo Cainelli estava pescoceando(sic) tudo que se mexesse. Acontece que me aparece um homem, de peruca, e ele pescoceia o cara ... enfim, ele pescoceou, e o cara não resistiu. parece que rolou uma bola na trave, pois o pescoceador se deu conta, em cima da hora. . que sirva de lição, amiguinhos. nunca pescoceiem sem antes dar uma apalpada para ver se é boludo ;
P - Mais algum fato engraçado?
R - Pombas, tuas perguntas tão um lixo, hein. tu te formou em jornal na puc, é isso?
P - Sim.
R- Ok. contarei um causo. Na viagem de ida, eu e Evandrão fomos direto de Florianópolis para Lajeado, sexta-feira. Bela viagem, por sinal. fomos por Lages e Vacaria. Belas paisagens. Ocorre que chegamos ao hotel antes do restante dos demais participantes, e fomos ver os quartos. Após ter escolhido nosso quarto, fiz uma visita ao quarto que caberia à Renan/Cainelli, e me deparei com uma barata esmagada. ato contínuo, sentei-me no local adequado e despejei os restos do alaminuta do almoço de viagem. um belo cocô. Isso feito, desci atrás de um fruki. quando eles chegaram, acompanhei-os até o quarto, abri o banheiro e fingi-me surpreso com o imenso cocô. Eles ficaram realmente transtornados com aquilo. Aticei a imaginação deles com hipóteses do tipo "deve ter sido a camareira, ou até mesmo o dono". Isso os transtornou ainda mais. não sei como isso acabou, acho que eles deram descarga.
P - Algo mais?
R - Ah, outra coisa que me surpreendeu e me divertiu foi o medo irracional do Taborda em relação à mariposas e borboletas. E a sua capacidade de interditar banheiros. poderia até mesmo dizer que ele é um cagão
P - E sobre a questão agrária no Brasil?
R - Acho o MST um bando de desordeiros. suas pretensões são legítimas, mas seus meios são vis. vis, eu disse. vivemos em um estado de direito, aonde não há espaço para pilhérias e molecagens.
P - Obrigado.
R - Tu é o pior jornalista.
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2 comentários:

Anônimo disse...

aeiou

anonimo.

Sandro Santos disse...

Bom , me deixou com m uita vontade de ir.